As alterações
propostas foram apresentadas e discutidas com cerca de 200 pessoas
que participaram de audiência pública realizada no dia 30 de maio.
Uma das emendas priorizou o atendimento de famílias de baixa renda,
conforme a Lei Federal do Programa Minha Casa, Minha Vida. Para isso,
o novo texto determina que em áreas de Zeis2 (terrenos subutilizados
ou não utilizados) ou em Empreendimento Habitacional de Interesse
Social (Ehis), pelo menos 50% das unidades produzidas sejam
destinadas às famílias com renda de até 3 salários mínimos.
Para controlar o
adensamento populacional, Cassandra sugeriu limitar em cinco
pavimentos (incluindo o térreo) as construções em Zeis e em Ehis
dos morros. O objetivo é evitar mais problemas ao
já impactado sistema viário.
A terceira emenda
aprovada alterou a exigência de vagas de automóveis nos projetos
residenciais. Por provocar expressivo aumento no custo das unidades,
nos empreendimentos de interesse social, este fator acaba impedindo o
acesso de parte das famílias aos projetos.
A última emenda exclui
das Zeis, com base na Carta Geotécnica, áreas impróprias para
ocupação nos morros por serem sujeitas a escorregamentos, e destaca
outras que merecem estudos mais detalhados sobre o risco geológico.
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