terça-feira, 29 de maio de 2012

Uso de gruas precisa ser regulamentado

O acidente que feriu oito crianças e duas professoras de uma escola no Marapé “exige uma resposta firme e urgente do Legislativo”. A opinião é da vereadora Cassandra, que nesta segunda-feira (28 de maio) apresentou projeto de lei complementar para regulamentar o uso de gruas no município.

A proposta acrescenta artigo ao Código de Edificações e determina que “o içamento de materiais ou de equipamentos por gruas deverá respeitar a distância de dez metros da projeção ortogonal (em ângulo reto) do objeto içado sobre o lote onde a grua estiver instalada, com relação as suas divisas”.

A distância visa evitar que materiais que se desprendam das gruas, como o que ocorreu no Marapé, atinjam lotes vizinhos das obras.


Matéria publicada no Jornal A Tribuna
26 de maio de 2012


Entenda
Vizinha de um edifício em construção pela Odebrecht Realizações Imobiliárias, a Unidade Municipal de Ensino (UME) José da Costa Barbosa foi atingida por um pedaço de madeira içado pela grua da obra (clique nas imagens para ampliar e ler). A madeira se soltou do equipamento e caiu no telhado da escola. O acidente ocorreu na última sexta-feira (25) por volta das 14h30, deixando as vítimas levemente feridas.



Matéria publicada no Jornal A Tribuna
29 de maio de 2012
“Eu fiquei triste e angustiada com o que aconteceu. Acho que esta Casa tem que dar uma resposta firme e urgente a esta questão”, disse Cassandra ao apresentar o projeto. “A gente não pode ver uma situação dessa - uma escola com crianças pequenas expostas a esse tipo de risco, tanto por falta de desvelo do construtor, quanto por falta de legislação municipal regulando isso – e não fazer nada”.

Em 2007, quando se observou a primeira grande grua trabalhando em área bastante ocupada, como foi o caso da obra da MSC, na Avenida Ana Costa, Cassandra já havia questionado a Prefeitura, por meio de requerimento, sobre a legislação aplicada para o funcionamento destas máquinas. “A resposta foi bastante vaga e o nosso estudo revelou que a legislação municipal é omissa com relação a esses equipamentos”.

Por isso, Cassandra quer que o Legislativo assuma o papel de discutir o tema com a sociedade, para que acidentes como o ocorrido no Marapé não se repitam. “Que as comissões promovam audiências. Chamem construtores, vizinhos, usuários, trabalhadores e todas as partes envolvidas para que o mais rápido possível nós preenchamos essa lacuna”.

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